sábado, 17 de janeiro de 2009

Chinese classes

Começamos a fazer aulas de chinês e se eu achava que não seria fácil, agora tenho certeza.

Estamos aprendendo o que eles chamam de mandarim simplificado que é bem mais fácil que o tradicional. Chama-se pín ín e utiliza nossas letras com o tom (acentuação) sobre a letra que necessita ser destacada.

Para terem uma idéia, tudo começa pelo treinamento dos sons.
São 24 sons inicias, uns 35 finais, quatro tons diferentes para cada sílaba e mais aquelas regrinhas adicionais que todo o idioma tem.
Por exemplo, segundo o dicionário que temos aqui, o mesmo simples e curto "ma", dito em tom diferente pode significar: mother, hemp, horse or to scold.

Aliás o que escrevi acima é uma outra coisa que dificulta a prendizagem. Imaginem a professora chinesa (começa que o nome ocidental que ela escolheu é Apple - isso mesmo, temos aula com uma maçã!!!!) nos explica em inglês, e é claro que ela tem sua própria interpretação do idioma inglês, já nós entendemos o inglês com nossa interpretação e deduzimos o que quer dizer em chinês. Isto só já dá uma mão de obra incrível. Mas certamente estamos abrindo muito nossos horizontes.

Só nos resta fazer muito homework e praticar. A cena mais comum é sairmos repetindo um som, cheios de nós mesmos, pensando agora vai e quando dizemos nossa tão ensaiada palavra eles dizem "bu hau", que significa não bom, e aí começa uma série de repetições e gestos até que finalmente conseguimos nos fazer entender. E nesta derradeira hora eles nós olham, repetem exatamente o que acreditávamos ter acabado de dizer e nos corrigem! A vontade que dá é dizer: - Então, mas era exatamente isto mesmo que eu acabei de falar!

O Gabriel, super metido, outro dia entrou no táxi e falou nosso endereço para o motorista, que de cara adorou. Uma mulher, com dois meninos e um deles tomando a iniciativa desta forma só pode ter muita sorte. Não é que o taxista nos trouxe para casa direitinho.

Enquanto nosso chines não melhora, seguiremos tentando. O negócio e não desistir.

Tomara não repetir a história do português que foi pros USA aprender inglês; não conseguiu aprender e ainda esqueceu o português. Voltou pra casa mudo...

Um comentário:

Eliane Tresbach Bergoc disse...

Nossa... vcs tinham que gravar uma destas aulas, deve ser muuuito engraçado... Good luck! Suerteee!