sexta-feira, 20 de março de 2009

Crenças populares Chinesas

Aos poucos descubro que muito mais do que estarmos do outro lado do mundo geograficamente; nossas crenças também são avessas as chinesas.

Longe de afirmar que as praticas são eficazes ou corretas, as menciono para ilustrar a crendice popular. Se alguém quiser testá-las, alerto que é por sua conta e risco.

Para o chineses a comida possui muito mais que vitaminas. Eles carregam em si características curativas e o poder de esquentar ou esfriar o organismo.

O indivíduo deve observar o seu estado físico e mental antes da ingestão de qualquer alimento, bem como, as características frias ou quentes do que esta comendo.
Por exemplo, Abacaxi que consumimos amplamente no verão, aqui é considerado um alimento quente; deve ser comido apenas na primavera, de preferência após passar por uma mistura de água e sal para tirar a acidez. Comê-lo no verão pode causar problemas de saúde.

Chá de flor de Maçanilha ou camomila, também é quente. Indicado para inflamações da garganta, ouvidos ou sinusite.

Em estado febril, o indicado é cobrir-se com muitos cobertores para que o corpo transpire o máximo possível, depois desta sauna, ir diretamente para o chuveiro e tomar um banho bem quente e com muito vapor.

Em caso de gripe ou resfriado, serve a mesma orientação acima, acrescentando-se a ingestão de muita água quente. Adicionalmente, dormir o máximo possível.

Para problemas de indigestão alimentar, o aconselhado e sentar-se no chão, pernas juntas e estendidas a frente do corpo e com ambas as mãos fechadas, ir dando batidas ao longo das pernas por alguns minutos.

Em caso de vomito nunca deve-se lavar a cabeça, prejudica a recuperação, pois, atrapalha o fluxo sanguíneo.

Para afinar a cintura praticar bambolê diariamente.

Para reduzir o volume do estômago (barriga) fazer exercícios de alongamento em pé, esticando os braços e forçando o tronco para trás.

Até a próxima.

terça-feira, 17 de março de 2009

Sentar-se a Janela

Meu blog chegou a marcar das 3.000 visitas.

Não imaginei que eu teria constância.
Graças aos leitores-amigos (recebo e-mails e recados maravilhosos), me mantive motivada.

Estou feliz e agradecida a todos vocês que nos acompanham e com quem posso ter "conversas virtuais"tão significativas.

Para agradecer esta marca, vou publicar algo que recebi de uma amiga, de autoria de um Jornalista conhecido. Achei oportuno, lindo e verdadeiro.

Chegar na China, desacelerar minha vida e começar a aprender, me possibilitou sentar na janela.
Gostaria que todos pudessem fazê-lo por um instante que fosse.


SENTAR-SE À JANELA

Alexandre Garcia


Era criança quando, pela primeira vez, entrei em um avião.
A ansiedade de voar era enorme.

Eu queria me sentar ao lado da janela de qualquer jeito, acompanhar o
vôo desde o primeiro momento e sentir o avião correndo na pista cada
vez mais rápido até a decolagem.

Ao olhar pela janela via, sem palavras, o avião rompendo as nuvens,
chegando ao céu azul.
Tudo era novidade e fantasia..

Cresci, me formei, e comecei a trabalhar. No meu trabalho, desde o
início, voar era uma necessidade constante.

As reuniões em outras cidades e a correria me obrigavam, às vezes, a
estar em dois lugares num mesmo dia.

No início pedia sempre poltronas ao lado da janela, e, ainda com olhos
de menino, fitava as nuvens, curtia a viagem, e nem me incomodava de
esperar um pouco mais para sair do avião, pegar a bagagem, coisa e
tal.

O tempo foi passando, a correria aumentando, e já não fazia questão de
me sentar à janela, nem mesmo de ver as nuvens, o sol, as cidades
abaixo, o mar ou qualquer paisagem que fosse.

Perdi o encanto. Pensava somente em chegar e sair, me acomodar rápido
e sair rápido.

As poltronas do corredor agora eram exigência . Mais fáceis para sair
sem ter que esperar ninguém, sempre e sempre preocupado com a hora,
com o compromisso, com tudo, menos com a viagem, com a paisagem,
comigo mesmo.

Por um desses maravilhosos 'acasos' do destino, estava eu louco para
voltar de São Paulo numa tarde chuvosa, precisando chegar em Curitiba
o mais rápido possível.

O voo estava lotado e o único lugar disponível era uma janela, na
última poltrona.
Sem pensar concordei de imediato, peguei meu bilhete e fui para o embarque.

Embarquei no avião, me acomodei na poltrona indicada: a janela.
Janela que há muito eu não via, ou melhor, pela qual já não me
preocupava em olhar.

E, num rompante, assim que o avião decolou, lembrei-me da primeira vez
que voara.
Senti novamente e estranhamente aquela ansiedade, aquele frio na barriga.
Olhava o avião rompendo as nuvens escuras até que, tendo passado pela
chuva, apareceu o céu.

Era de um azul tão lindo como jamais tinha visto. E também o sol, que
brilhava como se tivesse acabado de nascer.

Naquele instante, em que voltei a ser criança, percebi que estava
deixando de viver um pouco a cada viagem em que desprezava aquela
vista.

Pensei comigo mesmo: será que em relação às outras coisas da minha
vida eu também não havia deixado de me sentar à janela, como, por
exemplo, olhar pela janela das minhas amizades, do meu casamento, do
meu trabalho e convívio pessoal?

Creio que aos poucos, e mesmo sem perceber, deixamos de olhar pela
janela da nossa vida.

A vida também é uma viagem e se não nos sentarmos à janela, perdemos o
que há de melhor: as paisagens, que são nossos amores, alegrias,
tristezas, enfim, tudo o que nos mantém vivos.

Se viajarmos somente na poltrona do corredor, com pressa de chegar,
sabe-se lá aonde, perderemos a oportunidade de apreciar as belezas que
a viagem nos oferece.

Se você também está num ritmo acelerado, pedindo sempre poltronas do
corredor, para embarcar e desembarcar rápido e 'ganhar tempo', pare um
pouco e reflita sobre aonde você quer chegar.
A aeronave da nossa existência voa célere e a duração da viagem não é
anunciada pelo comandante.
Não sabemos quanto tempo ainda nos resta.
Por essa razão, vale a pena sentar próximo da janela para não perder
nenhum detalhe.
Afinal, 'a vida, a felicidade e a paz são caminhos e não destinos'. já!

domingo, 15 de março de 2009

Final de semana com visitas

Este final de semana foi cheio. Tinhamos visitas, o Lázaro e o Marsiglia.

Foi bom tê-los aqui.
Passamos o sábado com o Lázaro lhe mostrando as coisas de Zhuhai e descobrindo um pouco sobre a cidade onde ele está aqui na China.

Para fechar o sábado com chave de ouro e para nossos colegas se sentirem em casa, o Frederico e a Lele organizaram um churrasco. Eu levei a maionese.
Vieram tambem o Jorge, Ivanio e a Dania. Acho que esta foi a vez em que tivemos o maior grupo de brasileiros reunidos.

No domingo, já de volta ao nosso número normal, fizemos uma janta aqui em casa e a Lele trouxe uma quiche que aprendeu a fazer com as Francesas. Deliciosa!

Amanhã vamos a HK. Thiago tem consulta com pediatra, está mal da sinusite e tambem precisa tomar vacina.
Vamos aproveitar e ir a um supermercado encontrar algumas coisas ocidentais e talvez roupas que nos caibam, aqui somos totalmente fora do padrão de medidas.