segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Domingo Dia em família

É impressionante como são as coisas... Aqui, distante de tudo e todos que nos são preciosos, ficamos sós e nisto nos reencontramos, redescobirmos e fortalecemos.
Uma forma de ilustrar isto, seria imaginar aquelas noites de frio ai no Rio Grande do sul, na qual nos sentamos aconchegados com aquela cobertinha de lã e nossos filhos ou companheiros se chegam a fim de compartilhar deste calor.
É esta coisa, este sentimento, esta proximidade tão íntima de nos sentirmos gelados nesta distancia e nos agruparmos, ficarmos juntinhos, para que nenhuma nesga de frio possa penetrar em nosso corpo.
Com este sentimento começamos nosso final de semana. Estamos sozinhos, mas juntos. Trabalhamos juntos, compramos juntos, rimos juntos. Aliás estamos rindo mais.. de nós mesmos e nossas trapalhadas.

Fomos a um parque e é uma situação engraçada, mas acabamos nos acostumando. Somos mais fotografados que a paisagem, o lago ou o quer que seja. Somos imbatíveis para chamar atenção. Totalmente diferentes de todo mundo. Muito estranha esta sensação.

Os bebês chineses não usam fraldas. NUNCA. Eles colocam as crianças de tanto em tanto tempo; esta lacuna vai aumentando conforme os bebês crescem; para fazer pipi ou cocô em todo o lugar. As calças tem um fundo removível, se é que tem algum, pelos responáveis pela criança, geralmente as avós. Elas fazem um barulhinho com a boca para que a criança possa relacionar o barulho ao horário e a função biológica e pronto, tudo resolvido, fralda para que?
Outro dia estávamos indo a uma feirinha e vi uma mãe segurando uma criança de mais ou menos dois anos e o cocozão caindo ali mesmo no ponto de ônibus. Muito esquisito de se ver.
Quanto mais ando por aqui, mais acho uma ótima idéia tirar os sapatos na porta de entrada da casa, se é que me entendem.

Neste clima e voltando ao nosso final de semana, o Thiaguinho aderiu totalmente a cultura chinesa, ou seja, estávamos caminhando no parque em pleno domingo de sol e eis que de repente ele arria as calças e faz seu próprio pipizão bem ali, na rua, no meio de todo mundo e os chineses acharam um amor. Que sorte a minha ter um filho tão globalizado.

Outra coisa bem interessante por aqui é que existe uma industria de fotos de casamento. O pessoal gasta uma nota em fotos que são feitas antes do casamento. Eles colocam umas roupas com brilhos e vão aos parques e pontos turísticos fazer fotos para o álbum de casamento que deverá acontecer no futuro. Então, neste domingo no parque encontramos duas noivas e seus respectivos tirando as fotos e por baixo do vestido, elas tinham que levantá-lo para poder caminhar, apareciam o jeans e o tenis. Taí mais que eu ainda não tinha visto.

Vou colocar as fotos para ficar mais verossímel.

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